11 de maio de 2018
Somente 76,6% dos empreendedores que começaram um novo negócio sobreviveram à economia por mais de dois anos. Isso significa que 1 a cada 4 empresas brasileiras simplesmente fecharam as portas e desistiram dos seus negócios, gerando quase sempre prejuízos para os donos e desemprego para os funcionários.
É o que mostra a Pesquisa do Sebrae “Sobrevivência das empresas brasileiras”, realizada com mais de 2 mil empresários que abriram negócios no ano de 2012. Quando comparado aos números de 2008, o avanço é evidente: à época, apenas um pouco mais da metade dos empresários sobreviviam (52,2%). No entanto, o desempenho ainda tem muito a melhorar.
Confira a evolução da taxa de sobrevivência de empresas de 2 anos no Brasil:
Embora os números traduzam uma evolução, é evidente que ainda não são ideias. São necessários muitos avanços, principalmente relacionados à preparação e gestão das empresas. Vamos analisar:
Evolução das empresas brasileiras
O que levou a taxa de 54,2% para 76,6% em apenas 4 anos? Dentre as principais causas levantadas pela pesquisa estão uma série de fatores, principalmente relacionados à economia:
- evolução do Produto Interno Bruto (PIB);
- evolução das taxas de juros;
- evolução do rendimento médio real dos trabalhadores e menor desemprego;
- melhora do ambiente legal: Lei Geral (2006), Simples Nacional (2007) e MEI (2008/09).
Esses fatores juntos criaram um ambiente favorável para a abertura e a manutenção das empresas brasileiras, colaborando para continuarem ativos na economia. No entanto, esses fatores ainda não foram suficientes para a sobrevivência dos demais empresários. Por que?
Falta de Gestão X Sobrevivência das Empresas Brasileiras
Para os empreendedores que não conseguiram manter os seus negócios abertos por mais de dois anos, o principal entrave para o desenvolvimento da empresa ainda são os altos impostos (31%). A alta competitividade e a pouca demanda por seus produtos e serviços também foram muito citadas (29%), além da dificuldade em conseguir linhas de crédito (25%).
No entanto, o motivo citado pelos empresários para a falência que mais chamou a atenção foi a Falta de Gestão. Um quarto dos empresários (25%) não foram capazes de gerenciar as suas empresas e por isso tiveram que fechar as portas.
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Embora tivessem a consciência de que era preciso gerenciar bem as empresas, eles não deram a devida atenção para o tema. De acordo com a pesquisa, faltou:
- capacitação dos donos para a gestão;
- capacitação da mão de obra;
- acompanhamento rigoroso das despesas;
- aperfeiçoamento dos produtos e serviços, dentre outros.
Investimento em Gestão
Uma das grandes apostas para a melhoria da Gestão nas empresas brasileiras é a contratação de softwares inteligentes que ajudam a diminuir o trabalho manual e melhoram os fluxos e processos, tornando-os mais eficientes.
Assim, os gestores podem dedicam mais tempo para as atividades gerenciais. Também fica muito mais fácil extrair análises e relatórios, facilitando a otimização de recursos e ações.
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Fonte: Pesquisa “Sobrevivência das empresas no Brasil”, Sebrae
